Ninguém disse que era fácil!

"Ninguém disse que era fácil" é o tema para hoje, no MAG+S. São eles e podemos ser  todos nós,convidados a acolher as dificuldades e a própria fragilidade. Assim, tal como Moisés e Santo Inácio, há que aceitar que os planos nem sempre nos saem como esperávamos... Então, confiemos em Deus e no próximo.

Existem inúmeras orações e poemas que me ocorreram para hoje poder "rezar de manhãzinha" mas este foi o que me mais ecoava em mim... aqui deixo na versão original, que me encanta demasiado para não partilhar, e depois a sua tradução. De António Machado:

Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.

Caminhante, são teus rastos
o caminho, e nada mais;
caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar.
Ao andar faz-se o caminho,
e ao olhar-se para trás
vê-se a senda que jamais
se há-de voltar a pisar.
Caminhante, não há caminho,
somente sulcos no mar.

Para quem quiser saber mais sobre o decorrer do MAGIS, basta ir a

http://www.magis2011.org/ppal/index.asp

 Sobre António Machado: Poeta sevilhano, eminente representante da geração de 98António Machado quis que a sua poesia fosse "uma profunda palpitação do espírito", íntima e desprovida de toda a retórica. Nela evocou lembranças e impressões da juventude (Soledades, 1902), a alma do deserto castelhano (Campos de Castilla, 1912), o amor à sua mulher, a vida, a morte e Deus. A sua obra posterior, e particularmente Nuevas Canciones (1924), é de inspiração mais filosófica. Empenhado politicamente ao lado dos republicanos, Machado viria a morrer no exílio, em Collioure, perto da fronteira espanhola, junto ao mar, a 22 de Fevereiro de 1939. in Lexicon.