O que eu gosto em Inácio de Loyola.

Chegou-me pela mão do Pedro G Sanches, mesmo antes de o dia 31 acabar. Fiz uma tradução rápida, apenas por alto, que aqui deixo, juntamente com o original. Espero que não contenha muitos erros...

O que gosto em Inácio de Loyola

Hoje, 31, nós celebramos a festa de Santo Inácio de Loyola. Este é um dia importante para os Jesuítas e para outros sob a esfera de influência inaciana. Aqui estão alguns dos meus pensamentos neste dia.

Escolhe um santo. As hipóteses são de uma ideia te surgir automáticamente na tua mente: Francisco (pobreza), Vicente de Paulo (caridade) Teresa (simplicidade no amor). Assim não é com Iná

cio de Loyola. São várias as ideias que requerem atenção. Ele era um soldado, um místico, um escritor, um professor. Ele fundou uma ordem reconhecida pela educação, missão, trabalho, aprendizagem, e devoção. Ele inventou a prática moderna para a direcção espiritual. Quanto mais se aprende sobre ele, mais complexo parece. Recentemente acabo de apreciar os seus feitos como líder, psicólogo, comunicador e empreendedor.

Esta diversidade de talentos é cativante. Todos podemos encontrar qualquer coisa para gostar em Inácio. Nós, modernos, gostamos da sua história também. Nós podemos-nos relacionar com um santo que por vezes não sabia o que Deus queria dele e cometeu muitos erros a tentar descobri-lo. O santo que inventou o discernimento, sabia tudo sobre seguir o Plano E depois dos planos A, B, C e D falharem.

Eu gosto de duas coisas em Inácio. Uma pessoa formada na Espiritualidade Inaciana é dita “contemplativa na acção”. Muita tinta tem sido gasta (e posts escritos em blogs) sobre o que isto quer dizer, mas para mim é simples. Juntar oração e trabalho é o que tento fazer todos os dias. É o que os meus amigos e colegas tentam fazer todos os dias. Inácio disse certeiramente que isto é o desafio central da vida, e ele tinha muito que dizer sobre como fazê-lo. Nada é mais relevante na vida do que isto.

A segunda coisa é a questão que Inácio nos pede para nos colocarmos a nós próprios continuamente: O que queres realmente? Descasca as várias camadas de desejos, medos, ambições, e sonhos e põe-te em contacto com o mais profundo desejo do teu coração. Inácio acreditava que quando tocamos aquilo a que o poeta Hopkins chamou “as mais queridas, frescas e profundas coisas” aí encontraremos Deus.

Que optimista! É outra coisa que eu gosto em Inácio.

Jim Manney in ignatianspirituality.com

What I Like about Ignatius Loyola

by JIM MANNEY

Today we celebrate the feast of St. Ignatius Loyola.  This is a big day for Jesuits and others in the Ignatian sphere of influence.  Here are a couple of my thoughts on his feast.

Name a saint.  Chances are one idea pops into your mind: Francis (poverty), Vincent de Paul (charity), Therese (simplicity in love).  This isn’t so with Ignatius Loyola.  Several ideas jostle for attention.  He was a soldier, a mystic, a writer, a teacher.  He founded an order renowned for education, missionary work, learning, and devotional piety.  He invented the modern practice of spiritual direction.  The more you learn about him the more complex he seems.  I’ve recently come to appreciate his accomplishments as a leader, a psychologist, a communicator, and entrepreneur.

This diversity of talents is appealing.  Everyone can find something to like about Ignatius.  We moderns like his story too.  We can relate to a saint who often didn’t know what God wanted of him and made many mistakes trying to find out. The saint who invented discernment knew all about following Plan E after Plans A, B, C, and D didn’t pan out.

I like two things about Ignatius.  A person formed in Ignatian spirituality is said to be a “contemplative in action.”  Much ink has been spilled (and blog posts written) about what this means, but to me it’s simple.  Bringing prayer and work together is what I try to do all day. It’s what my friends and colleagues try to do all day.  Ignatius rightly said that this is the central challenge of life, and he had much to say about how to do it.  Nothing is more relevant to life than this.

The second thing is a question that Ignatius would have us continually ask of ourselves: What do you really want?  Peel away the layers of desires, fears, ambitions, and dreams and get in touch with the deepest desire of your heart.  Ignatius believed that when you touch what the poet Hopkins called the “dearest, freshness, deep-down things,” you’ll find God there.

What an optimist!  That’s another thing I like about Ignatius.